Tendências de Consumo Pós-pandemia

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Comportamentos, hábitos e consumo - três padrões de vida que serão totalmente transformados no mundo pós-pandemia. 

Desde o início do ano, quando ainda computávamos os primeiros casos do novo coronavírus, vivenciamos uma ruptura abrupta no cotidiano de pessoas em todo mundo, algo nunca jamais experenciado por nossa geração. 

Em poucas semanas, fomos obrigados a mudar diversos hábitos e incorporar outros, que seriam inimagináveis tempos atrás. 

Quem seria capaz de prever que a maior tendência para o setor têxtil para 2020 seriam as máscaras de proteção?

Além de todas as transformações a curto prazo, temos ainda o profundo, e incalculável, efeito econômico da pandemia. 

Todos esses fatores somados estão promovendo a maior, e mais intensa, mudança de comportamento vista nas últimas décadas. 

Diante deste cenário tão intenso e incerto, uma pergunta se coloca para empreendedores e gestores: como serão os hábitos dos consumidores pós-pandemia? 

Vidas em transformação 

Desde o início de tudo isso, nossos comportamentos e hábitos de consumo foram profundamente impactados. 

E esse impacto tende a perdurar por alguns anos. 

Mesmo que não tenhamos quebras de paradigmas tão intensas como as que vivenciamos desde o mês de março, muitas mudanças nos aguardam em nosso futuro. 

Mesmo quando as restrições para o isolamento social forem encerradas, é seguro dizer que não voltaremos a viver nossas vidas como antes. 

Como consequência, todas estas experiências vividas coletivamente mudarão também a forma como os consumidores se relacionam com marcas e produtos. 

Os efeitos da pandemia

Com o objetivo de tentar elaborar os próximos acontecimentos, e ajudar empreendedores e gestores a refletir qual será a realidade do mercado nos próximos anos, listaremos abaixo cinco tendências de consumo no pós-pandemia. 

1 - Consumidores mais independentes 

A rotina forçada dentro de casa fez com que consumidores que viviam um cotidiano atribulado, se vissem em seus lares com a missão de criar novos hábitos.

Aos poucos, mesmo aquelas pessoas que não tinham qualquer familiaridade com as rotinas domésticas, se viram obrigadas a desenvolver novas habilidades, como por exemplo, cozinhar.

Desta nova rotina nasceu o sentimento de empoderamento diante de serviços que antes eram terceirizados, criando assim um novo nicho de mercado: consumidores mais independentes. 

Para lidar com este ‘novo’ público, as marcas deverão pensar produtos e serviços que busquem não retirar o cliente do protagonismo de suas tarefas, mas sim, auxiliá-lo na execução.

2 - Consumo consciente

Seja pela consciência diante da calamidade, seja pela redução de renda - ou por ambos os fatores - é fato que o consumo tende a cair nos próximos meses. 

Estamos vivendo uma crise que irá mudar nossos valores, em todos os sentidos que este termo comporta – monetário e moral. 

Mais ciente do impacto de suas escolhas, e mais seletivo para realizar gastos, o consumidor passará a analisar com mais racionalidade suas compras. 

Para as marcas que apostam no consumismo, ou em bens de consumo descartáveis, é preciso rever toda a atuação no mercado.

3 - Reconfigurações de trabalho

Mesmo que tenha ocorrido de forma precipitada, e até mesmo desordenada, a adoção do home office é uma tendência que já existia, mas que foi fortemente acelerada pela pandemia. 

Não era difícil encontrar profissionais que já adotavam esta forma de atuação, mas na maioria dos casos era restrito a profissionais autônomos. 

O que presenciamos nesses meses foram empresas com setores inteiros adotando o trabalho remoto, e muitas dizendo que esta será uma estrutura permanente. 

Não ter que se deslocar diariamente para o trabalho transforma radicalmente toda a dinâmica e estrutura das cidades. 

Serviços de alimentação, transporte, moradia e até mesmo de moda, precisam estar atentos a esta mudança e criar soluções para este novo padrão de trabalho. 

4 - Marcas com propósito

Cientes do alcance das empresas, os consumidores passaram a exigir, sobretudo daquelas com maior presença no mercado, soluções para lidarem com os dilemas causados pelo isolamento social.

Essa maior consciência do papel social das marcas criou uma visão crítica sobre o hábito de consumir.

Questões éticas, que antes não ficavam entre os questionamentos, passaram a figurar entre as demandas dos clientes. 

Para conquistar a atenção dos consumidores neste cenário, as marcas precisaram estabelecer e colocar em prática propósitos que estejam além do lucro. 

5 - Consumo digital

De todas as tendências, talvez a que tenhamos visto ser incorporada aos hábitos com mais rapidez e intensidade foi o consumo digital. 

Em um momento como este, os usuários se organizaram e realocaram as prioridades e, sendo o isolamento social a forma mais eficaz de se proteger da contaminação, comprar online veio como a solução mais eficiente. 

Aqueles que já tinham como hábito realizar compras no ambiente online, aumentaram ainda mais o seu consumo.

Usuários que não tinham qualquer familiaridade com esta modalidade de compra, descobriram rapidamente todas as suas vantagens. E pesquisas indicam a manifestação do desejo de dar continuidade ao digital.

Isso mostra o quanto os consumidores são capazes de se reinventar e se adaptam a novas situações.

Sua marca está preparada?

Num mundo em constante e rápida transformação, estar atento a todas as mudanças não é tarefa simples. 

Empreendedores e gestores têm a frente um desafio nunca antes vivido: encontrar estratégias para colocar suas marcas em destaque em mundo totalmente novo. 

Retornar aos velhos padrões sem levar isso em consideração, será insistir em um modelo de negócios que não existe mais. 

Este é o momento de reinventar sua marca e sabemos que não será fácil, mas nós estamos preparados para reconectar sua empresa com os seus consumidores através das melhores estratégias de comunicação.

Sua empresa está preparada para inovar? 

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